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21/11/2024Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) subiu 0,26% em setembro, em comparação ao mês anterior em que a alta foi de 0,23% em agosto.
O mercado calculava um aumento de 0,33% de inflação para o período, porém, ela veio abaixo do que o esperado. No ano, a inflação acumulada é de 3,50%, nos últimos 12 meses é de 5,19%.
Segundo o Conselho Monetário Nacional (CMN), a meta de inflação para 2023 é de 3,25%, com tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou menos, logo para ficar dentro das metas do CMN, o IPCA pode variar entre 1,75% e 4,75%.
O que é IPCA?
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo, como o próprio nome diz, é o índice cuja função é medir a variação de preços de uma cesta de produtos e serviços consumidos pela população do país, indicando todos os meses essa variação.
Em outras palavras, o IPCA mede a inflação, e é calculado mês a mês pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Quais os impactos do IPCA na vida do brasileiro?
O IPCA pode gerar vários impactos na vida da população, isso porque ele é influenciado pela oferta e demanda de produtos e serviços. Logo, se há aumento da procura por um produto ou serviço, o preço tende a subir. Quando a procura está em queda, os preços tendem a ficar estagnados ou cair.
Esse indicador serve como referência para o governo monitorar a sua meta de inflação anual, determinar políticas monetárias e medidas econômicas que deverão ser adotadas. E é justamente por meio desse índice que o governo consegue controlar os índices de inflação. Por exemplo, se o IPCA indicar que a inflação anual irá superar a meta definida, uma das estratégias para controlar a inflação é elevar a taxa Selic. Com a elevação dessa taxa, que é “taxa mãe dos juros”, é possível desacelerar o consumo e diminuir a inflação.
Inflação por grupos
Na pesquisa do IBGE, ele capta diversos gastos da população, vejamos alguns grupos e como ficou a inflação:
- Transportes: esse grupo teve o maior impacto positivo e a maior variação de 1,40%.
- Passagens aéreas: é a segunda maior variação mensal de 13,47% e o segundo maior impacto no total do IPCA.
- Combustíveis: que está inserido a gasolina, teve alta de 2,70% e é o item que teve maior peso no IPCA. O óleo diesel teve um aumento nos preços de 10,11%, gás veicular de 0,66% e teve uma queda no etanol de -0,62%.
- Habitação: houve um crescimento de 0,47% nos preços de setembro em relação a agosto. A energia elétrica residencial teve alta de 0,99%.
- Alimentação e bebidas: é o grupo de maior peso no IPCA. Esse grupo teve uma deflação pelo quarto mês consecutivo, esse declínio manteve a trajetória de queda nos preços dos alimentos, em especial para aqueles de consumo domiciliar. A deflação desse grupo de alimentação no domicílio foi de 0,71%. Já a alimentação fora do domicílio teve uma alta de 0,12%.
A região com maior variação foi São Luís de 0,50%, pressionada pelos preços altos da energia elétrica e do arroz.
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