Loading...
Crédito consignado: cairá para 1,8% ao mês

19/12/2023

Sangiogo Advogados

Crédito consignado: cairá para 1,8% ao mês

Não são raros os casos em que aposentados e pensionistas sustentam uma família. Devido a isso, muitos acabam recorrendo ao crédito consignado para poder prover o sustento. Porém, recorrer a empréstimos nem sempre é uma boa opção, já que pode provocar endividamento.

Pensando nisso, o Governo Federal propôs a redução da taxa de juros do crédito consignado. Com 14 votos a 1, o Conselho Nacional da Previdência Social (CNPS) aprovou o novo limite de juros de 1,8% ao mês para esse tipo de operação.

A partir de agora os aposentados e pensionistas do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) pagarão menos juros nas futuras operações de crédito consignado.

Os juros do cartão de crédito consignado vêm caindo, anteriormente era de 2,73% ao mês, foi para 2,6%, depois para 1,84% e agora o novo teto é de 1,8%, ou seja, caiu 0,04 ponto porcentual.

A justificativa para a diminuição foi a redução do percentual da Taxa Selic. No fim de setembro, o Comitê de Política Monetária (Copom) reduziu os juros da Taxa Selic, com percentual de 12,75%, ela caiu para 12,25% ao ano.

Quando começaram os cortes na Taxa Selic, o ministro da Previdência, Carlos Lupi, afirmou que deveria haver reduções no teto do consignado. À medida que os juros baixassem, os juros do consignado deveriam acompanhar essa redução.

A ideia era fazer com que a taxa caísse ainda mais, isto é, para 1,7% com desconto em folha e para 2,62% no cartão de crédito consignado, porém os representantes das instituições financeiras, manifestaram suas insatisfações e defenderam a manutenção das taxas atuais.

Com isso, o ministro Carlos Lupi propôs que a reunião fosse suspensa e que fosse feita em outro momento. Na retomada da reunião, o único voto contrário à redução da taxa de juros foi feito pelo representante dos bancos.

A redução dos limites dos juros do crédito consignado do INSS é uma discussão antiga. Em março, o CNPS reduziu o teto para 1,7% ao ano. Os Ministérios da Previdência Social e da Fazenda se opuseram a essa decisão.

Os bancos, por sua vez, decidiram suspender a oferta desse serviço. A desculpa era que a medida provocava desequilíbrios nas instituições financeiras. Nesse meio tempo sob protestos das centrais sindicais, o Banco do Brasil e Caixa também deixaram de fornecer esse tipo de serviço, justamente porque o teto de 1,7% é inferior ao que esses bancos estão acostumados a cobrar.

Atualmente, o Banco do Brasil, cobra exatamente 1,8% e somente a Caixa cobra abaixo do teto, com taxa de R$ 1,73% ao mês. 

Clique para Ligar
Fale por WhatsApp
Fale por WhatsApp

Utilizamos cookies essenciais e tecnologias para oferecer melhor experiência e conteúdos personalizados, de acordo com a nossa Política de Privacidade. Ao continuar navegando, você concorda com estas condições.


Li e aceito as políticas de privacidade.