Aposentadoria Negada: 5 razões mais comuns e como evitá-las

Aposentadoria Negada: 5 razões mais comuns e como evitá-las

Ter a aposentadoria negada depois de anos de contribuição é um medo comum entre os trabalhadores. Afinal, ninguém deseja passar por frustrações justamente no momento em que mais precisa de segurança. A boa notícia é que muitas negativas poderiam ser evitadas com organização, documentos corretos e uma análise prévia do histórico do segurado. Quando o pedido é bem preparado, as chances de erro caem e o processo se torna muito mais tranquilo. Por isso, entender o que levou o INSS a negar a aposentadoria é o primeiro passo para evitar dores de cabeça.

Veja a seguir os tópicos que serão abordados neste blog post "Aposentadoria Negada: 5 razões mais comuns e como evitá-las":

1. Falta de comprovação do tempo de contribuição
2. Contribuições pagas de forma incorreta ou em atraso
3. Atividades especiais sem documentação adequada
4. Falta de cumprimento da idade ou da regra de transição
5. Informações inconsistentes ou divergentes na análise do INSS
6. Quando buscar ajuda profissional

1. Falta de comprovação do tempo de contribuição

Uma das razões mais frequentes para a negativa da aposentadoria é a falta de documentos que confirmem todos os períodos trabalhados. Muitas pessoas acreditam que o INSS já possui tudo registrado, mas isso nem sempre acontece. Erros no CNIS, vínculos sem dados completos ou períodos sem recolhimento fazem o pedido ser indeferido.

Como evitar: consulte o CNIS com antecedência, identifique falhas e reúna provas como contracheques, contratos, carteira de trabalho e guias de recolhimento.

2. Contribuições pagas de forma incorreta ou em atraso

Quem é autônomo ou MEI pode ter recolhido valores abaixo do necessário ou enviado guias com código errado. Em muitos casos, o erro só aparece quando o pedido de aposentadoria é analisado.

Como evitar: revise o histórico de contribuições antes de solicitar o benefício. Se houver período pago errado, é possível complementar, ajustar ou até pedir a restituição, dependendo do caso.

3. Atividades especiais sem documentação adequada

Trabalhadores expostos a agentes prejudiciais à saúde precisam apresentar documentos específicos. Quando esses papéis estão incompletos, desatualizados ou simplesmente não são apresentados, o INSS costuma negar o benefício.

Como evitar: solicite o PPP diretamente ao empregador, confirme se os dados estão corretos e acompanhe se as informações batem com o que consta no CNIS.

4. Falta de cumprimento da idade ou da regra de transição

Depois da Reforma da Previdência, muitas regras mudaram. Isso faz com que algumas pessoas ainda não tenham idade suficiente ou não alcancem a pontuação exigida, mesmo acreditando que já podem se aposentar.

Como evitar: consulte qual regra se aplica ao seu caso. As exigências variam conforme a data de início das contribuições, o tipo de atividade e o tempo total de trabalho.

5. Informações inconsistentes ou divergentes na análise do INSS

Dados diferentes entre documentos, datas que não batem, nomes divergentes e registros duplicados podem gerar dúvidas na análise e levar ao indeferimento.

Como evitar: organize todos os documentos antes de fazer o pedido. Verifique se datas, nomes e registros coincidem e, se achar inconsistências, corrija antes de protocolar o requerimento.

Quando buscar ajuda profissional

Embora muitos trabalhadores consigam resolver questões simples sozinhos, erros mais complexos exigem orientação especializada. Um advogado previdenciário consegue identificar falhas que passam despercebidas pelo segurado, além de analisar documentos, revisar o CNIS e indicar o caminho correto para cada tipo de aposentadoria.

Entender por que o INSS costuma negar aposentadorias é uma forma de se preparar melhor e evitar surpresas. Com organização, documentos completos e uma análise cuidadosa, as chances de aprovação aumentam muito.

Conteúdo desenvolvido pela Sangiogo Advogados Associados OAB/RS 3.605